O ANCIÃO E O JOVEM

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Sentados em um banco da praça de
caminhada num parque da cidade verde, Cuiabá, estava um senhor idoso e um
jovem, onde as pessoas caminhavam e as crianças brincavam. Os cabelos do ancião todo banco, feito
algodão, o jovem muito atencioso que poderia ser seu neto
 a ouvi- lo:
A idade vai consumindo a gente
pouco a pouco, principalmente, àquelas que não mantiveram uma vida com
qualidade, alimentação, bebida, repouso, exercícios físicos, controle e bem
estar.
Para vivermos saudáveis de corpo
e alma, já que um depende do outro, o corpo deve estar são, disposto, vigoroso
para que a alma viva, divirta e sinta a ilusão de liberdade pois que está presa
ao corpo. Eu, ultimamente, sinto solitário e aflito mesmo com pessoas ao meu
lado.
O jovem disse, calmamente, ao
senhor: Como o senhor mesmo acabou de dizer que o espírito está preso no corpo
deve ser que como todo prisioneiro, ele quer a liberdade, daí esses sentimentos.
O velho sorriu e continuou: Eu
trabalhei muito, farreei um pouco mas sou, admito, um tanto orgulhoso e para melhorar
o espírito é necessário burilá-lo, mortificá-lo, humilhá-lo; aí então seremos
dócil a Deus.
Mas em oração eu peço a Ele que
me dê força, coragem, paciência, tolerância, humildade e simplicidade para
continuar a viver.
Um olhou para o outro sorriram e
saíram lentamente caminhando.
– Esmorecer jamais, o corpo é
mortal, mas o espírito é imortal.
Coloquemos alegria na vida porque tristeza é vício! 
Lenildo Solano

14/11/2013

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