MARECHAL RONDON E SEUS 150 ANOS

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Marechal Rondon
 Nasceu em Mimoso, Santo Antônio de
Leverger/Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865.
Filho de Cândido Mariano e
Claudina Lucas Evangelista, esta descendente de índios Bororos. Ficou órfão
ainda criança e foi criado por um tio, que era Capitão da Guarda Nacional. Por
insistência do tio, foi estudar em Cuiabá na Escola Mestre Cruz e no ano
seguinte na Escola Pública Professor João B. de Albuquerque. Em 1879 entrou
para o Liceu Cuiabano e em 1881 formou-se professor.
Em 1881 foi para a Escola Militar no Rio de Janeiro. Com
autorização do Ministério da Guerra, Cândido Mariano da Silva incorporou o nome
Rondon, em homenagem ao tio que lhe criou, Manuel Rodrigues da Silva Rondon.
Nesse mesmo ano o Governo Imperial criou a Escola Superior de Guerra, para onde
Rondon foi transferido.
Marechal Rondon foi indicado componente da Comissão Construtora
das Linhas Telegráficas, para explorar os sertões do Mato Grosso, no ano de
1892. Casou-se no dia 1 de fevereiro e partiu para Cuiabá com a esposa. Rondon
passou a cuidar dos direitos dos índios. Sua tese era esta: “Matar nunca,
morrer se necessário”. Em 1906, o então presidente Afonso Pena, o
encarregou de ligar Cuiabá ao Acre, que havia sido incorporado ao País,
fechando o circuito telegráfico nacional. Em 1907 descobriu o rio Juruena.
Efetuou uma expedição às margens do Amazonas junto com Teodore
Roosevelt, no ano de 1913, que tinha como objetivos obter material para o Museu
de História Natural de Nova York e de fixar com maior precisão certos detalhes
geográficos, além de definir o traçado definitivo do rio Roosevelt. Do ano de
1927 a 1930, Rondon foi o responsável por inspecionar as fronteiras do Brasil,
do Oiapoque até a divisa da Argentina com o Uruguai.
Criou o Serviço Nacional de Proteção ao Índio e foi elogiado, em
1913, pelo Congresso das Raças em Londres, ressaltando que a obra de Rondon
deveria ser imitada para honra da Civilização Mundial. Recebeu o título de
Civilizador do Sertão, no ano de 1939, pelo IBGE, pelo trabalho realizado junto
aos índios. Foi considerado “grande chefe” pelos índios silvícolas, e
“Marechal da Paz” pelos civilizados. No ano de 1956 Rondon recebeu
uma grande homenagem, foi dado ao Território do Guaporé o seu nome, que hoje é
denominado Estado de Rondônia.

Cândido
Mariano da Silva Rondon morreu no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1958.

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