TAREFAS – Recebi e Gostei

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As
grandes almas, às vezes, renascem para desempenhar na Terra missões
gloriosas.
Seus
feitos encantam e servem de inspiração para todos.
Semeiam
a paz e amparam os desgraçados, em larga escala.
Contudo,
por imperfeito que ainda se apresente, todo homem tem uma função pessoal e
intransferível nas engrenagens do mundo.
Assim,
não se afirme à margem da vida e nem se considere inútil.
Também
evite alegar impedimento para desertar da atividade que a vida lhe reservou.
Antes
de protestar sua pouca importância, repare nas lições que vertem,
silenciosas, do livro da natureza.
Imagine
se os vermes parassem de trabalhar, por se reconhecerem insignificantes.
O
solo ficaria ressecado e perderia a fecundidade, tornando-se incapaz de
solucionar os problemas humanos.
Cogite
se as sementes invejassem a posição das árvores maduras e generosas que lhes
presidem a espécie.
Caso
elas desistissem de seu esforço obscuro na germinação e no crescimento, em
pouco tempo a esterilidade anularia os recursos da terra.
Suponha
que as papoulas deixassem de produzir em atitude de revolta contra aqueles
que lhes deturpam a essência nos mercados do ópio.
Deixaria
de haver alívio para as dores de incontáveis enfermos desesperados.
Pense
se as fontes singelas fugissem de sustentar os grandes rios e as formidáveis
represas, a pretexto de serem humildes em excesso.
Haveria
prejuízo geral, com falta de preciosa energia com que a humanidade conta.
Com
a mente nessas lúdicas imagens, reflita seriamente sobre a sua posição no
mundo.
Honre
o posto de ação em que foi localizado, por singelo que ele lhe pareça.
Diante
da Lei Divina, não há ocupação útil aviltante.
As
mãos que assinam decretos não vivem sem aquelas outras que preparam a mesa.
Os braços
que conduzem arados são apoios dos que movem máquinas poderosas.
O
suor na indústria verte para sustento e conforto de todos.
O
asseio na rua é proteção à comunidade.
Por
gloriosa que pareça a posição de determinado homem, ele necessita do apoio de
incontáveis outros, mais humildes.
O
bem é sempre resultado do esforço geral.
O
relevante é saber se tornar útil, com os recursos que se possui.
Não
compensa invejar as facilidades alheias e com isso tombar na ociosidade.
Por
pequenos que pareçam seus talentos, movimente-os no bem.
Se
suas tarefas se afiguram singelas, honre-as ainda assim.
Não
se ocupe em colecionar rótulos passageiros, sem utilização proveitosa e
digna.
Também
não se atrapalhe ao assumir muitos compromissos ao mesmo tempo.
Importa,
acima de tudo, fazer bem o que se deve fazer.
Pense
nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXXVIII do livro Justiça
Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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